Novelas da Vida

Histórias Fa ntásticas

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

NOVELAS  DA  VIDA  

QUE  PAÍS  É  ESSE?

CAPÍTULO  2


O  RAIAR  DO  DIA


      Os primeiros raios de sol penetrou de mata adentro e foi direto nos olhos
claros de Anny. Logo que a Anny acordou percebeu que por detrás das folha-
gens rasteiras  perto de uma árvore havia um animal de médio porte se apro-
ximando do senhor Greg que dormia como um bebê.
__Ryan... Ryan... acorde... veja aquilo alí.
__Oh! Que animal esquesito.  
      Num salto rápido e um forte grito Ryan levantou-se enxotando aquele ani-
mal desconhecido por ele.
__Acordem... vamos... acordem todos. Gritava Ryan.
__O quê foi Ryan? Perguntou Marlon assustado.
__Vamos... precisamos sair daqui agora. Arrumem tudo.
__Mas quê diabo estar acontecendo aqui? Enfezou-se o senhor Greg.
__Olha pessoal... tem um animal imenso por aqui... a Anny viu e me acordou
      não deu pra ver direito o que era... parecia uma onça... mas eu não tenho
      certeza. Temos que sair daqui agora.
__Uma onça? Então caimos na américa do sul?
__Talvez sim Marlon... eu não tenho certeza.
__Olha lá... é ela de novo. Gritou Anny.
      Não deu tempo de pegar mais nada e todos correram de mata afora numa 
mesma direção  sem saber pra onde estavam indo.
__Vai Anny... corre... Senhor Greg?
__Não se preocupe comigo rapaz... salve a sua vida.
__Venha... não posso deixá-lo aqui.
      Um estampido ecoou por toda mata e a fera desistiu da caça correndo por
outra picada. Mary e Anny olhavam assustadas para o cano da arma que ain -
da saia fumaça.
__Onde você conseguiu essa arma Marlon. 
__No avião Ryan... claro.
__E por quê você não mostrou ela antes?
__Ora... eu salvei a pele de todos...não salvei? Você deveria estar me agrade -
      cendo por isso. Eu não sei Ryan porque não falei dela antes. Achei que não
      fosse necessário. 
__Vamos...  o importante é que todos estão bem. E se aquilo era mesmo  uma
      onça... estamos no continente americano.
__Olhem... É uma cachoeira. Espantou-se Mary fischer.
__Vamos embora daqui antes que a fera resolva voltar. Disse Ryan.
      A mata era muito serrada porém um lugar lindo. Haviam árvores jamais
vistas por um ser humano. Orquídias gigantes e de cores alucinantes que dei-
xariam qualquer botânico de boca aberta. Anny e Mary   estavam  encantadas
com tantas belezas.
__Meu Deus... isso é um paraíso. Encantou-se Anny.
__Puxa... nunca pensei em ver tanta beleza num lugar só. Adiantou Mary.
__Eu também não... mas precisamos seguir. Alertou Ryan.
      Alí com toda certeza o homem ainda não tinha colocado os pés.  Tudo  era
fascinante. Sob aquela linda cachoeira reinava um rio de águas claras que se-
guia a montanha abaixo. Cantos maravilhosos se ouviam de pássaros que pa-
reciam está anunciando a chegada dos sobreviventes. Alguns primatas pula -
vam de galhos em galhos como se estivem seguindo-os.   Um  deles chamou  a
atenção de Anny.
__Olha Ryan... aquele alí. Ele tem uma coroa amarela no pêlo em sua cabeça.
__É... ele é muito bonito.
__Mas quê lugar será esse?
__Ainda não sabemos Anny... Mas logo vamos descobrir.
      O grupo continuou seguindo em direção a bela cachoeira e admirando tudo
em sua volta.
__Ah!!! Eu não aguento mais... preciso descansar.  Pediu Mary.
__Ok... vamos dá uma parada. Marlon já que você tem a arma fique de olho   e
      me avise se ver algo de estranho.
__Claro Ryan... não se preocupe. Estarei sempre alerta.
__Esse cara é meio estranho não acha Ryan?
__Acho sim Anny... mas não sabemos onde estamos e precisamos de todos  e
      ele tem uma arma.
__Claro Ryan... eu só acho ele esquesito.
__Alguém pode dá uma olhada na minha perda... por favor.
__Claro senhor Greg. Fique quieto que eu vou fazer uma pala. Conseguimos
      pegar no avião  os primeiro socorros. Não vai doer nada. 
__Obrigado meu rapaz.
__Estamos bem perto é melhor a gente continuar.
__Deixa eu terminar aqui com o senhor Greg... Marlon. O corte na sua perna
      está inflamado e depois a gente continua.
      Horas depois os aventureiros seguiram sem destino algum. A intenção  era
encontrar alguma fazenda, alguma estrada, uma cidade talvez.  O interessante
que todos notaram foi que durante toda a noite tiveram de passar por um  frio
danado e naquele momento o calor já estava insulportável. Enfim,  depois   de
tanta luta subindo e descendo montanhas eles conseguiram  chegar  do  outro
lado e deram de frente com a beleza das água caindo de um altura impressio  -
nante. A cachoeira estava bem alí sendo contemplada por todos.

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