Novelas da Vida

Histórias Fa ntásticas

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

NOVELAS  DA  VIDA  


MARCOS - O MENINO PERDIDO


CAPÍTULO  9 






      O dia amanhecera lindo, ensolarado e Marcos não conseguiu dormir e 
só pensava na sua mãe. Depois de tanto tempo, as lembranças flutuavam
em sua mente e nem sabia direito o que diria pra ela ssim que a visse. Seu
colega Joca a pedido de Marcos também fora liberado pelo seu chefe  para
acompanhá-lo. Estava muito nervoso e contava as horas pra chegar   logo
ao seu destino. Seu amigo Joca estava muito ancioso em conhecer   a   mãe
do seu melhor amigo de trabalho e mandou dá um geral no carro. Marcos,
coçava a cabeça, estalava os dedos das mãos, arruma a camisa, olhava para
o tênis pra ver se realmente estava limpo, era só alegria. Mal Joca estacio -
nou seu carro e Marcos saiu em disparada pra porta da ong dos desapareci-
dos.
__Eu quero falar com dona Joice... ela estar me esperando.
__Oh, sim, pode entrar. Vá direto na sala dela. É a segunda porta à direita.
__Obrigado... vamos Joca.
__Sim... pode entrar.
__Eu sou o Marcos e esse é o meu amigo Joca. Trabalhamos juntos.
__Prazer... podem sentar... Vocês estão de carro sim?
__Estamos senhora.
__Bem... eu até que gostaria de ir com vocês para esse encontro,  mas  um
      problema de última hora faz com que eu não possa ir. É minha filha sabe.
      Ela passou a noita todinha ontem com febre... logo cedo eu a levei para  o
      médico e só estava esperando vocês... logo em seguida voltarei para o hos-
      pital.
__Espero que ela se recupere logo dona Joice.
__Obrigada Marcos. Bem, vamos ao o que interessa. Olha... o endereço estar
      aqui. Vocês devem levar umas duas horas mais ou menos pra chegar lá.  O 
      hospital fica bem no centro da cidade. Vocês vão procurar o doutor Paulo
      Borges. Ele é quem estar tratando da sua mãe pelo menos   é   o  que   nós
      acreditamos de acordo com tudo que você nos forneceu.
__Mas é ela mesma dona Joice... eu tenho certeza que é... tá tudo batendo di-
      reitinho.
__É o que desejamos Marcos. Pronto... aqui estar tudo que você vai precisar.
      A nossa parte já foi feita agora é com você rapaz. Desejamos boa sorte.
__Eu nunca vou me esquecer da senhora, dona Joice. Muito obrigado mesmo.
__Esse é o nosso trabalho. Olha, quando ela tiver alta do hospital... traga  ela
      aqui pra que toda ong possa conhecê-la.
__Com toda certeza dona Joice. É o primeiro lugar que vou trazer ela.
      Os amigos se despediram da dona Joice e seguiram viagem rumo ao encon-
tro de dona Rita. Ainda era muito cedo e a estrada estava tranquila.   Marcos
continuava nervoso.
__Não dá pra correr mais um pouco Joca?
__Calma Marcos... eu já estou a mais de cem... você esperou tanto tempo...fica
      tranquilo... a gente chega já.
__É que eu não vejo a hora de abraçá-la Joca.
__É eu sei cara... eu imagino como você deve estar se sentindo.
      O tempo passou rápido e duas horas depois a pequena cidade apareceu. Co-
mo na maioria das cidades do interior a avenida principal é a porta de entrada.
__Pronto cara chegamos... agora é só achar o hospital.
__Joca dá uma paradinha aqui. Senhora? Onde fica o hospital?
__Pode ir em frente... depois da borracharia... o senhor entra a esquerda... aí
      o senhor vai ver logo... Tem um pé bem grande de cajarana de lado.
__Obrigado senhora.
      Chegando no hospital Joca teve dificuldade para estacionar seu carro.   Ti -
nha gente pra tudo que é lado. Mulheres grávidas aos montes. Barracas   ven -
dendo de tudo. Pessoas idosas sentadas no chão esperando pelo atendimento.
A rua toda esburacada e cheia de lama. Tinha um cara vendendo galinhas  do 
outro lado de uma pequena ponte e um outro com um bode amarrado na corda
bebendo cachaça com o argumento que iria almoçar.
__Nossa... que lugar é esse Marcos.
__Vou tirar a minha mãe hoje mesmo daqui. Que loucura.
      Marcos se identificou na portaria e foi informado que o doutor Paulo Borges
ainda não tinha chegado. 
__O senhor pode esperar alí fora. Quando ele chegar eu aviso.
__Qual é a hora que ele chega?
__Bem, o horário dele chegar é de oito horas... mas as vezes atrasa um pouco.
__Obrigado... vem Joca, vamos ficar lá fora... aqui tá muito quente.
__Cara ela falou oito horas. Atrasa um pouco... já passa das onze Marcos.
__É amigo... esse é o nosso país e não podemos fazer nada.


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