NOVELAS DA VIDA
MARCOS - O MENINO PERDIDO
CAPÍTULO 2
__Oi Lourdes... tudo bem?
__Tudo bem Rita... fez uma boa viagem?
__Ah, sim... é um pouco cansativo, mas foi tranquilo.
__E o Marcos... Cadê o Marcos?
__Ora o Marcos está aqui... Marcos? Marcos? Mas cadê esse menino?
__Rita... será que ele não ficou dentro do metrô?
__Não Lourdes... ele estava comigo agorinha... como ele sumiu assim tão de repente?
__Calma Rita, ele não deve estar muito longe. Vamos procurar.
__Oh! Meu Deus... cadê o meu menino? Eu tava com tanto cuidado com ele.
__Bem, Rita aqui é o Rildo... Você já conhece não é?
__Oi Rildo... me desculpa por chegar e já dando trabalho.
__Não se preocupe Rita. Seja bem vinda. Vamos procurar o garoto.
__Obrigada.
A estação central estava sempre assim lotada e nem era a hora do rush. Os três sairam em
busca do pequeno Marcos. Procuraram em todas as parte da estação e nada.
__Vamos alí Rita... o guarda deverá nos ajudar. Disse Rildo.
Neste instante dona Rita já estava aos prantos e Lourdes sua única irmã não sabia o que fa-
zer. A noite já se aproximava e a hora do rush também. Teriam que encontrar Marcos o mais
rápido possível, pois do contrário a situação ficaria ainda mais dificil.
__Raptaram meu filho Lourdes. Soluçava Rita.
__Calma irmã... ninguém raptou o Marcos. Ele apenas se perdeu de você e logo encontraremos
o guarda já deu o alerta pra central da estação e tudo vai ficar bem.
__Senhora... me acompanhe por favor. Chamou o guarda.
Rita foi levada para uma sala e tratada com zelo por todos que estavam presente. As pessoas
passavam e olhavam sem saber o que estava acontecendo.
__Tome senhora... isso vai lhe fazer bem.
__Eu quero meu filho.
__Ele estar sendo procura. Preencha essa ficha e informe todos os dados do garoto. Fotos a rou-
pa que ele estar vestindo agora... tudo que for possível para ajudar na buscar.
__Vocês vão encontrar meu filho não vão?
__Claro senhora... é só questão de tempo. Ele deve estar aqui em algum lugar, mas as outras es-
tações já foram avisadas.
O tempo passou e uma chuva forte caia lá fora sem trégua. Lourdes com a cabeça encostada
no ombro do seu companheiro Rildo fitava sua irmã morrendo de pena dela.
__Senhora? Desculpe... mas já é muito tarde. Precisamos fechar a estação. O último metrô des-
sa noite já partiu.
__Cadê o meu Marcos? Vocês o encontraram?
__Ainda não senhora. Estamos fazendo o possível. Amanhã a senhora terá que ir a delegacia e
registrar o desaparecimento do seu filho. Eu sinto muito senhora.
__Vamos pra casa Rita.
__Não vou não Lourdes... eu quero meu filho.
__Olha... vamos pra casa descansar um pouco. Amanhã a gente vai a delegacia. O primo de
Rildo é investigador e vai pedir a ele para ajudar.
__Mas Lourdes... onde estará meu filhinho a esta hora com tanta chuva lá fora... nesse relento.
__É eu sei Rita. Imagino como você está se sentindo.
__Vamos... o carro já está aí fora. Chamou Rildo.
__Venha querida... você fez uma longa viagem. Amanhã vamos achar o Marcos.
A sina pertence a sorte e que sina Rita nascera em? A vida sempre pregando peças nas pes-
soas. No vai e vem das pessoas sempre aparece a saudade. Sentimento profundo que envolve até
a alma e ela só acontece quando se perde alguém.
O registro foi feito e as busca ao garoto continuou. Cartazes foram feitos e distribuidos em
vários locais das estações e nas suas proximidades. Tinha uma foto e o título rezava. "Marcos -
O Menino Perdido". Rildo também pedira ajuda a seu primo Walter que prometera se empe -
nhar ao máximo na procura ao garoto. Lourdes acompanhava sua irmã que estava internada
num hospital perto do centro da cidade. Ela estava inconformada com o desaparecimento do
seu filho e se culpava a toda hora. O médico achou por bem interná-la devido ao estado que ela
se encontrava fora de sí e poderia até atentar contra sua própria vida. Lourdes ao seu lado re-
zava para que o menino de Barreiros fosse logo encontrado. Tinha até comprado um presente
pra ele e deixaria guardado até que eu sobrinho voltasse pra casa.
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