NOVELAS DA VIDA
"Fazendo Amor... Curtindo a Novela
Capítulo 3
Aletheia não conseguia trabalhar tranquila, só pensava na sua amiga Mônica. Sentou-se pra rela-
xar um pouco e resolveu ligar pro Rick.
__Oi Amor... tudo bem aí?
__Oi Aletheia... tudo bem filha. Respondeu Rick.
__Ainda no trabalho?
__Sim... mas já estou acabando uma arte aqui e depois vou pra casa.
__Eu acho que vou largar mais cedo hoje amor.
__O quê foi Alê... tá tudo bem aí?
__Sim amor... é apenas uma dor de cabeça, mas já tomei um comprimido e
logo logo estarei bem. Não se preocupe não é nada demais.
__Alê... eu te conheço... algum problema aí no trabalho?
__Claro que não Rick... não é nada disso.
__E o que foi então garota... fala logo.
__Você lembra da Mônica não é Rick?
__Claro Alê... ela inclusive tá namorando o Erick.
__Você já sabe disso Rick?
__Claro que sim garota. Sexta-feira passada encontrei ele lá no bar do Tony.
Tomamos uma cerveja e aí ele me contou que tava saindo com ela. Eu ia te
falar mas você fica tanto tempo vendo novelas que eu terminei esquecen-
do. Mas o que tem Mônica com isso Aletheia?
__Ah! Rick... você sabe que meu único divertimento são as novelas. Bem, era
sobre a Mônica e o Erick que eu ia te falar, mas você já sabe.
__Eu sei Alê, tudo bem, mas isso não importa. Ele tá separado da esposa e a
Mônica é solteira então não tem que se preocupar com nada.
__Eu sei... mas não é só isso Rick.
__E... você já está me encucando de novo.
__Nada disso amor. É que ela tá com umas idéias... ah... deixa pra lá. Quando
eu chegar em casa eu te conto. Vou desligar... até mais tarde... um beijo.
__Tá bom garota... um beijo. Tcháu.
A noite chegou rápida juntamente com uma chuvinha miuda que serviu pa-
ra baixar um pouco o calor. A lua insistia em aparecer por trás de uma nuvem
escura e as estrelas se faziam presentes observando a cena. Quando Rick che-
gou em casa Aletheia já estava jogada no sofá com os olhos grudados na tela e
nem os piscavam, parecia estar paralizada com as cenas, mas despertou de re-
pente com a chegada do seu amado.
__Oi amor... fiz uma macarronada deliciosa pra gente e na geladeira tem a sua
cervejinha preferida.
__Não me diga garota!!!
__Oh! Rick... que mau humor.
__É Alê você tem razão... vou tomar um banho, pegar minha cerva gelada e
vou mesmo é pro meu computador. Acho que vou assistir um filme de ter -
ror... talvez relaxe um pouco.
__Quando der intervalo aqui eu te conto sobre a Mônica.
__Deixa pra lá.
Mas uma noite perdida pensava Rick. Logo logo Aletheia começaria a co-
chilar e aquela macarronada iria mesmo era pra geladeira. Rick teve mesmo
de se contentar com a sua cervejinha e algumas castanha de cajú que sobrou
da semana passada. Foi o único tira gosto que ele encontrou. O filme poderia
ser qualquer um, mas que fosse com muitos trovões e relâmpagos para que a
noite terminasse completa. Rick sabia que não tinha nada de anormal , pois
era quase sempre assim, já estava acostumado com aquilo. Por outro lado, o
Rick tambem dava um desconto a sua amada. Ela saia muito cedo, trabalhava
demais e chegava cansada. É nesta hora que num casal tem de ter compreen -
são. Alías Rick sempre lembrava de uma frase que um dia um amigo lhe dis -
sera. "Num casal... quando existe amor de verdade... sempre haverá a borra
de uma guerra".
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